Cuidados na prática

Momentos simples, sensoriais e profundamente simbólicos

Escalda pés, uma conexão com o seu corpo

Vamos te mostrar, de forma simples e prática, como fazer um escalda-pés em casa  com o que você já tem. Um ritual de autocuidado rápido, que ajuda a relaxar o corpo, acalmar a mente e se reconectar com você mesma.🌿 Aqui você vai aprender como montar seu escalda-pés, quais ervas e itens usar e como transformar esse momento em um pequeno ritual de presença.
É simples, real e acessível. Um jeito de colocar o autocuidado na rotina mesmo nos dias mais corridos.

Conexão com a Terra​

Caminhar descalça por 5 minutos em um chão de terra ou grama, respirando fundo e repetindo mentalmente: “Eu pertenço. Eu estou aqui.” Emanando sua energia para a terra e recebendo a energia da terra para reestabelecer o vínculo com a natureza e com o corpo. Imagine que, a cada passo, você entrega à terra o que não serve mais, como tensões, pensamentos, pressões. E, ao inspirar, você recebe da terra força, calma, presença. Ancorar-se no aqui e agora. Pense como um momento de reset, de renovação e só seu. 

Desfrutar do Sol Nascente (ou Poente)

Para reconectar-se com o ritmo natural do tempo, suavizar a mente e despertar (ou encerrar) o dia com presença e amor próprio. Observar o nascer ou pôr do sol em silêncio, com a mão sobre o coração ou em qualquer outra posição confortável. Em uma janela, varanda, parque, na praia ou até mesmo em uma rua tranquila. O importante é enxergar o céu aberto, mesmo que parcialmente. 
Feche os olhos por alguns segundos e sinta o ritmo do seu corpo. Conecte-se com o espaço interno antes de abrir os olhos para o céu.
Ao encerrar o ritual, faça três respirações lentas e profundas.
Agradeça ao dia, ao corpo, ao momento.

Ritual da Escrita Livre

Reserve cinco minutos do seu dia. Pode ser ao acordar, antes de dormir ou em qualquer momento em que sentir que precisa respirar para dentro. Pegue um caderno (ou folha solta), algo para escrever e encontre um cantinho onde você possa ficar em paz.
Feche os olhos por alguns instantes. Sinta o corpo, a respiração, os pensamentos passando. Quando estiver pronta, abra os olhos e escreva no topo da página: “Como estou me sentindo agora?” ou “O que meu corpo quer me contar hoje?”
A partir daí, apenas escreva.
Não importa a ordem, a gramática ou se faz sentido. Deixe as palavras fluírem como se estivesse desabafando com uma amiga que te escuta com amor. E essa amiga é você.
Quando o tempo terminar, feche o caderno como quem sela um cuidado.
Respire mais uma vez e agradeça a si mesma por ter se escutado, por ter parado. Por estar aqui.
Com o tempo, esse ritual pode se tornar uma bússola interna. Reler essas escritas (de tempos em tempos) é como observar suas marés internas, seus ciclos e transformações.

Altar Intuitivo: um espelho da sua alma no mundo visível

Criar um altar é criar um ponto de pausa no tempo. Um lugar sagrado, mesmo que pequeno, onde a alma possa respirar. Não é preciso regras, nem dogmas, nem estética perfeita. Este altar nasce do coração e se constrói com intuição. Comece escolhendo um cantinho da casa onde você possa colocar objetos com cuidado: pode ser uma mesinha, uma prateleira, um canto do chão. Limpe o espaço como quem abre caminho para algo sagrado. A partir daí, vá reunindo elementos que conversem com seu momento atual: pode ser uma pedra encontrada na rua, uma folha que caiu do seu caminho, uma vela, uma carta do tarot ou do oráculo, uma foto que te traz força, um perfume, um colar, um bilhete, um símbolo. Não importa o que é, importa o que significa para você agora
Canalizando esta energia você está criando um espaço que vibra com você. 
Toda vez que sentir o chamado, renove seu altar. Tire o que não faz mais sentido. Acrescente o que pulsa. Perceba como seus ciclos se refletem ali e esteja atenta ao que permanece e ao que muda. 
Sente-se diante dele de vez em quando. Acenda uma vela. Feche os olhos. Faça uma pergunta. Entregue um pedido. Ou apenas fique. Em silêncio. Presente. Inteira.

Mover o corpo e mexer no que ainda não tem nome

existe algo de profundamente libertador em dançar com os olhos fechados. Sem coreografia, sem espelho, sem ninguém olhando — apenas você, sua música e o corpo como instrumento de expressão viva. Este ritual começa com um convite à escuta interna: “Como estou me sentindo agora?” mas em vez de responder com palavras, você deixa que o corpo fale por você. Escolha uma música que represente esse estado. Pode ser suave ou intensa, triste ou vibrante, crua ou sutil. O importante é que ela esteja em sintonia com o que você sente agora, mesmo que você ainda não saiba exatamente o que é. Coloque a música para tocar. Feche os olhos. Desligue-se dos contornos do mundo externo. Respire fundo uma, duas, três vezes e permita que o corpo comece a se mover. Sem pressa. Sem certo ou errado. Sem estética. A proposta aqui não é dançar bonito. É dançar verdadeiro. Deixe que os pés encontrem o chão do jeito que quiserem. Que os braços falem sua própria língua. Que os quadris, os ombros, a cabeça, tudo se mova como se estivesse sonhando acordado. Não tente controlar. Apenas se entregue. Por um instante, a mente silencia. Você sai do pensamento e entra no corpo. E o corpo, quando é escutado, mostra caminhos de cura, liberação, reconexão. É como se cada movimento dissesse: “Eu estou viva. Eu estou aqui. Eu posso sentir.”
Quando a música terminar, fique alguns segundos em quietude. De olhos ainda fechados, sinta o que ficou, o que se transformou, o que se aliviou. Talvez venha uma lágrima, um sorriso, um suspiro. Honre o que vier.

plugins premium WordPress